O primeiro filme a ser realizado por Glasgow Philips, conhecido pela sua participação na série americana “south park”, é uma comédia hilariante que reúne zombies e cowboys no mesmo ecrã. Com pouca qualidade técnica (pior umas vezes do que outras) é um filme agradável, fácil de ser visto e apreciado. Reúne também uma série de estilos humorísticos desde o humor inteligente ao brejeiro, passando pelo humor negro que aqui é levado a um estremo delicioso. A história, um pouco deixada para segundo plano, é previsível e um tanto ou quanto estereotipada, utilizando marcos conhecidíssimos tanto dos filmes de zombies quanto dos westerns, e ainda por cima de filmes que nada eram para ali chamados. Em termos técnicos temo ter de dizer que foi dos piores com que me deparei ultimamente, como exemplo aponto uma explosão que ocorre num momento qualquer do filme, ora muito sucintamente, a explosão por definição do 3D studio Max é mais realista! Espero que isto dê uma ideia geral do que estou a dizer…
Mas acredito que a ideia não era ser um filme bom tecnicamente mas acessível a todos os tipos de público e dentro do possível acho que atingiu plenamente os seus objectivos. O publicou quase subia pelas paredes, e passados uns bons dez minutos após o filme ainda as pessoas saiam a rir e a recontar sequências particularmente engraçadas.
Apesar de todos os seus defeitos o filme resultou no sentido em que as pessoas riam na altura em que era para rir (que era quase sempre) e acompanhou a história num timing parecido com o referido. Também a interacção entre público e personagens foi considerável, com pessoas que gritavam para o ecrã efusivamente e que conversavam entre si sobre o filme. Acho que houve uma forte empatia pela ambiência do filme e que se deu aquela espécie de salto para dentro do ecrã que põe toda a gente a mexer-se sem sair da cadeira.
Em termos de caracterização os zombies eram tão maus quanto o aspecto técnico, se bem que estava presente a gradual decomposição que costuma pecar na maior parte dos filmes de série z, e que se expressava sobretudo na cor e textura. Nada de muito elaborado dava a entender que era um zombie e ao mesmo tempo não chocava ou impressionava.
Conclusivamente adianto que gostei do filme, que me ri desnaturadamente quase sempre, e que aparte do choque que aquela explosão me causou quase não estava consciente da péssima qualidade técnica. Recomendo.
Mas acredito que a ideia não era ser um filme bom tecnicamente mas acessível a todos os tipos de público e dentro do possível acho que atingiu plenamente os seus objectivos. O publicou quase subia pelas paredes, e passados uns bons dez minutos após o filme ainda as pessoas saiam a rir e a recontar sequências particularmente engraçadas.
Apesar de todos os seus defeitos o filme resultou no sentido em que as pessoas riam na altura em que era para rir (que era quase sempre) e acompanhou a história num timing parecido com o referido. Também a interacção entre público e personagens foi considerável, com pessoas que gritavam para o ecrã efusivamente e que conversavam entre si sobre o filme. Acho que houve uma forte empatia pela ambiência do filme e que se deu aquela espécie de salto para dentro do ecrã que põe toda a gente a mexer-se sem sair da cadeira.
Em termos de caracterização os zombies eram tão maus quanto o aspecto técnico, se bem que estava presente a gradual decomposição que costuma pecar na maior parte dos filmes de série z, e que se expressava sobretudo na cor e textura. Nada de muito elaborado dava a entender que era um zombie e ao mesmo tempo não chocava ou impressionava.
Conclusivamente adianto que gostei do filme, que me ri desnaturadamente quase sempre, e que aparte do choque que aquela explosão me causou quase não estava consciente da péssima qualidade técnica. Recomendo.